sexta-feira, 18 de janeiro de 2008

Momentos
Quantas vezes, nos vemos num mar de confusões...Nos deixando ser massacrados por nossa própria Condenação...Esquecendo dos momentos de emoção!Somos envoltos por problemas e rotinas...Que nos fazem esquecer das maravilhas da vida...Para que sofrer?Se na verdade é tão simples ser feliz...Apenas os momentos que nos é dado ...São aqueles que nós devemos guardar...E esse momento é agora!Agora , devemos amar...Agora , devemos lutar...Agora , devemos perseverar...O momento de ser feliz é agora!

sábado, 27 de outubro de 2007

INVENTÁRIO







CRIATIVO



Inventário Criativo

PLANEJAMENTO DEPOIS DA AULA PRESENCIAL:
A partir da faixa etária dos alunos que selecionei para desenvolver esse planejamento, listei uma série de exercícios que experimentei na aula presencial e outras atividades que já conhecia. Dentre eles julguei como mais criativo:
· Meia-lua-um-dois-três
· Álbum de Família
· Moldar Estátua (adaptado)
· Caminhando entre obstáculos
· Aratatá
· Continuando a história
· Morto-vivo
· Mímica
· Criar desenhos com as sombras das mãos


Objetivos Gerais: integrar os alunos, desenvolvendo a expressão por meio do jogo dramático.
Objetivos específicos das atividades: promover a imaginação, a expressão corporal, à criatividade, o envolvimento com a atividade, a espontaneidade, a atenção, o acatar das regras e a inter-relação entre a turma.
Materiais: Giz para riscar o chão, garrafas pets, latas, vidros (de conserva e nescafé), cadeiras, caixas de sapatos ou qualquer outro objeto que sirva de obstáculo, e lenços que sirvam como vendas para os olhos.


DESCRIÇÃO

CONTINUANDO A HISTÓRIA

Desenvolvimento:
Peça que as crianças se espalhem numa determinada área. Depois peça que cada uma desenhe um círculo ao redor dos pés (não colocado aos pés, mas grande, em volta); estas serão as casas. Deve haver uma “casa” a menos que o total de participantes.
Comece a brincadeira: saia andando pela sala, contando uma história qualquer e as crianças devem segui-la fazendo gestos e movimentos de acordo com a história. Procure se afastar das “casas” enquanto anda.
Num determinado momento diga: “Então começou a chover!”
As crianças devem então procurar a “casa” mais próxima e aí ficar. Quem ficar sem “casa” da continuidade a história.

ARATATÁ
Aratatá, aratatá. Zug, zug aratatáAuêe, auêe, auêeZug, zug, aratatá
Desenvolvimento:
Forme um círculo com as crianças. Invente uma melodia ou fale a letra da música de forma ritmada.
Depois, explique que, ao pronunciar “aratatá”, os alunos devem bater com as mãos na perna. Ao dizer “zug”, devem tocar os ombros e, ao cantar “auêe”, devem movimentar os braços.
Após algumas rodadas, altere os comandos da brincadeira. Diga aos alunos que “aratatá” passa a ser a ordem para bater nas pernas do vizinho da direita. O toque despretensioso entre eles é uma forma de livrar as crianças de preconceitos que possam existir.
ESTÁTUA
Desenvolvimento:
Em duplas, a turma deve fazer a seguinte tarefa:
Um participante trabalha como escultor enquanto o outro fica como estátua (parado). O escultor deve usar a criatividade de acordo com os seguintes objetivos:
· Estátua mais engraçada
· Estátua mais criativa
· Estátua mais assustadora
· Estátua mais bonita
Quando o escultor acabar, seu trabalho vai ser julgado com palmas.

CAMINHANDO ENTRE OBSTÁCULOS
Desenvolvimento:
Os obstáculos devem ser distribuídos pela sala. As pessoas devem caminhar lentamente entre os obstáculos sem a venda, com a finalidade de gravar o local em que eles se encontram. As pessoas deverão colocar as vendas nos olhos de forma que não consigam ver e permanecer paradas até que lhes seja dado um sinal para iniciar a caminhada. O professor com auxilio de uma ou duas pessoas, imediatamente e sem barulho, tirarão todos os obstáculos da sala. O professor insistirá em que o grupo tenha bastante cuidado, em seguida pedirá para que caminhem mais rápido. Após um tempo o professor pedirá para que todos tirem as vendas, observando que não existem mais obstáculos.
Esta brincadeira pode ser usada para discutir sobre as dificuldades e obstáculos que encontramos no mundo e em nossa vida, mas que precisamos ter coragem para seguir sempre em frente e lutarmos pelos nossos ideais.

EXECUÇÃO

Ao receber a proposta do inventário criativo tive que escolher uma turma para desenvolver esta atividade, pois trabalho no laboratório de informática da escola auxiliando alguns alunos em seus trabalhos e pesquisas e trabalho também com algumas crianças das séries iniciais no sentido de motivar e despertar o gosto de freqüentar a escola.
Então surgiu uma grande dúvida, com que turma eu poderia realizar esta experimentação, pensei nos alunos da pré-escola, pois seria maravilhoso mexer com a imaginação e o lúdico destes pequeninos, posteriormente pensei no 2° série/ano, pois estes seriam “maiores” e estariam mais preparados para lhe dar com a proposta dos jogos dramáticos.
Mas, foi em uma sessão de estudos, numa conversa com a minha colega Gislaine que surgiu a idéia de desenvolver este trabalho com uma turma de catequese.
Assim sendo, convidei um grupo de catequizando, composto por nove alunos, sendo três meninas e seis meninos: Álef, Bruno, Débora, Gabriel, Graciele, Juliano Monteiro, Juliano Raupp, Maicon e Mariana.
Este grupo apresenta faixa etária de 13 a 15 anos. Eu já os conhecia e tinha um leve contato com eles lá do laboratório de informática, pois eles estão sempre neste ambiente fazendo trabalhos e pesquisas. Também já tinha algumas informações de que essa turma é considerada uma das piores da escola, pois os alunos são muito bagunceiros e costumam quase sempre brigarem nas aulas, devido a uma grande falta de respeito entre a maioria dos integrantes desta turma.
Apesar do pouco tempo que convivemos juntos, percebi que estes alunos são muito conversadores, agitados, bagunceiros. Vi também que falta companheirismo, por parte de alguns colegas, mas nada que uma boa conversa não resolva.
Porém, quando se trata de dinâmicas, jogos dramáticos, este grupo nos surpreende, pois demonstra grande entusiasmo com uma aula dinâmica, sendo muito criativos, abusam da imaginação e superaram com grande êxito as propostas das brincadeiras desenvolvidas.
Deste modo, selecionei quatro exercícios que se encaixassem a sua faixa etária, e poderiam ser realizados com este grupo de alunos. Tentei escolher da melhor forma possível, para que estes se sentissem tranqüilos e demonstrasse um grande interesse em participar de todas as atividades propostas.
Assim como ressalta o texto “formas de abordagem dramática na educação”, de Ana Carolina Müller Fuchs, afirmando que a cada faixa etária há um tipo de jogo e quanto mais velha a criança mais condições ela tem de compreender a linguagem teatral.
Acredito que realmente era necessário que soubéssemos escolher a atividade certa para esta faixa etária dos alunos que eu iria desenvolver minha experimentação, pois dependendo das brincadeiras que eu poderia propor eles iriam encarar como uma atividade de “gozação”. Penso também, como a autora falou, que quanto mais velha a criança, mais conhecimentos, mais experiências, mais madura ela estará para entender e participar de um jogo cênico.
Para iniciar minha experimentação, solicitei aos alunos que se dirigissem ao Ginásio Comunitário da nossa comunidade de Santo Anjo da Guarda, pois este é um ambiente espaçoso, onde facilitaria para eles ficarem a vontade, “livre” para realizarem as brincadeiras, e se por acaso chovesse, não aconteceria nenhum imprevisto com a nossa aula.
Este espaço foi escolhido para que os alunos revelassem seus talentos, libertassem seu espírito criativo, se sentissem livres para desenvolver sua intuição, revelando assim suas experiências, conhecimentos, anseios e sonhos, bem como o movimento espontâneo, conforme fala o texto “Improvisação para o Teatro” de Viola Spolin.
No início do encontro, nos reunimos em um circulo e falei que dividiríamos a nossa aula em duas etapas, a primeira a minha colega Gislaine iria trabalhar com eles três atividades e eu registraria fotograficamente, posteriormente eu desenvolveria minhas atividades e ela fotografaria.
Falamos para os alunos que estas seriam atividades serias, trabalharíamos com jogos dramáticos que também são uma forma de fazer teatro, não é só o encenar uma história ou dramatiza-la em apresentações que são consideradas atividades teatrais, e que tentaríamos nesta aula romper com essa velha concepção de teatro.
Como a minha colega Gislaine já havia feito aquecimento, dei continuidade às atividades. Iniciei com a brincadeira “continuando a história”.
Durante a execução desta brincadeira percebi que os alunos organizavam estratégias com a intenção de não distanciarem de suas casas, como, por exemplo, faziam os movimentos, gestos andando sempre ao redor/perto do círculo. Notei também que um aluno na hora de dar continuidade a história usava como tática acrescentar diferentes animais no percurso do caminho, facilitando assim a representação destes para os demais colegas.

Ainda nesta brincadeira, percebi que os alunos usaram da improvisação para dar continuidade ao jogo dramático, pois quando teriam que continuar a história, automaticamente buscava de estratégias, conhecimentos passados, para dar segmento a atividade, assim como também para dramatizar os animais ou gestos solicitados pelos colegas, para que pudessem realmente interpretar/dramatizar “perfeitamente” o que o jogo dramático propunha.
Assim, como fala o texto “improvisação da espontaneidade romântica ao momento presente”, de Gilberto Icle, foi usado, por parte dos alunos, um conjunto de improvisações que visavam fazer o autor, neste caso aluno, se aproximar do universo do texto dramático, construir um personagem em coerência com as indicações que o dramaturgo apresenta, capaz de traduzir em expressão física, emocional e mental as ações do personagem para construir uma verdade cênica. Durante a segunda atividade “aratatá”, percebi a total empolgação da turma em realizar a seqüência de gestos e em acompanhar a música, sabendo assim trabalhar em equipe e desenvolver esta brincadeira.

A única dificuldade que percebi que alguns alunos encontraram na realização desta foi em acompanhar alguns gestos com a letra da música, como por exemplo, em vez de tocar os ombros batiam nas pernas, se perdendo assim na seqüência da mesma. Porém notei que estes eram velozes e rapidamente davam um jeito de novamente acompanhar a brincadeira.
Reparei durante a excussão desta que se eu tivesse acrescentado mais movimentos, dificultado mais, ou até prosseguido com ela, mais ou menos, uns dez minutos, eles continuariam com o mesmo fôlego para continuar brincando de maneira atrativa.
Durante a realização da terceira atividade “estátua” reparei o quanto os alunos foram criativos para moldar seus colegas, usando até de objetos para representar as estátuas, como, por exemplo, a vassoura, criando assim diversas expressões corporais, diversificando os movimentos, a maneira que portava as pernas, o cabelo, até mesmo as mãos. Deste modo, presenciei apenas uma dificuldade, pois um aluno não queria servir de estátua, devido ser um dos mais velhos da turma, e ter vergonha de se expor aos demais, e o outro, que era sua dupla, não aceitava apenas ser modelado. Assim participaram somente da metade da brincadeira, mas no resto da excussão deu tudo certo, pois até esses dois meninos ajudavam a eleger a estátua vencedora.

Ao realizar a última atividade “caminhando entre obstáculos”, percebi que alguns alunos não tiveram muita motivação em executá-la, pois já conheciam a brincadeira, então estes me ajudaram a amarrar as vendas nos demais colegas e a recolher os objetos do chão.
Alguns alunos na hora de vendar os olhos, deram uma de espertinhos amarrando a venda de forma que daria para espiar os obstáculos, mas eu repassei e novamente amarrei-a firme para não conseguirem espiar. Na excussão da atividade realmente observei que alguns alunos caminhavam tranqüilamente, bem devagar, para não bater nos objetos, outros, na hora que eu insistia em cuidar para não derruba-los, caminhava levantando as pernas, na intenção de passar por cima dos obstáculos do caminho.


Ao final da realização das atividades percebi que de modo geral que consegui alcançar os objetivos que havia planejado, pois os alunos abusaram da criatividade, dos movimentos, da expressividade e da expressão corporal, ousando seus gestos e brincando com a imaginação.
Acredito também que consegui romper com essa concepção de que teatro é só as dramatizações de contos e histórias, provando assim através dos jogos dramáticos realizados, que o teatro engloba também desde os mais simples movimentos que realizamos no nosso dia-a-dia como caminhar até os mais complexos, como a encenação de uma peça teatral, que podem ir muito além da excussão de um personagem, criando um lindo espetáculo feito só de gestos.
Porém, isso é o que realmente não acontece nas escolas, pois conforme fala o texto “formas de abordagem dramática na educação”, de Ana Carolina Müller Fuchs, o jogo dramático foi e ainda é muito utilizado no contexto escolar para o ensino das mais variadas disciplinas.
Assim nós educadores costumamos utilizar deste para trabalhar os conteúdos curriculares de história, português, ciências, dentre outras disciplinas, além de usa-lo também como apenas uma forma de fazer educação física, descontrair e relaxar nossos alunos. Não percebemos que o teatro possui um grande poder de desenvolver a cognição dos educandos, bem como trabalhar com a coordenação motora, além de poder ser usado como uma fonte de prazer e diversão e proporcionar conhecimentos e aprendizagens de forma atrativa e eficaz.
Durante a realização dos jogos dramáticos, propiciei exercícios de improvisação, trabalhos que envolvem o uso do corpo com movimento expressivo, mexendo assim com a imaginação, onde esta explícito o propósito de instituir, temporariamente, um espaço imaginário, ou até mesmo uma outra realidade e assumir outras personalidades, conforme fala o texto “Aula de Teatro é Teatro?”
Utilizei destes artifícios, principalmente na primeira e na segunda brincadeira, com o intuito de realmente provar a eles que podemos desenvolver diversas coisas através destes exercícios que também são considerados uma forma de fazer teatro.
Assim como destaca este mesmo texto, procurei utilizar nas brincadeiras as três condições que a autora considera para que haja o processo de ensino do teatro: o uso do texto, a assunção da máscara e a presença do público (relação palco/platéia).
Neste sentido, usei o texto principalmente na segunda atividade, (Aratatá), onde tínhamos que acompanhar e cantarolar uma pequena melodia, fazer gestos, e até mesmo a forma de andar, como usei na última atividade, (caminhando entre obstáculos), são fatores que compõe a textualização.
Com relação à assunção da máscara, reparei que os alunos usaram muito dessa forma de expressão para o jogo dramático, neste caso na terceira atividade, (estátua), assim como destaca a autora, que esta se reposta ao ato de assumir a máscara como a ação de corporificar a existência de um ser que é diferente de si.
Tomamos como exemplificação esta mesma atividade da estátua, onde os alunos “incorporaram” um novo ser, um personagem fictício, representando em seu corpo suas idéias, concepções, sonhos e imaginação, muitas vezes diferentes de sua realidade e suas experiências.
Assim quando solicitei que os alunos moldassem a estátua mais bonita, teriam que representar no corpo do colega, a concepção, idéia do que para eles significava ser bonito.
Nesta mesma atividade, tentei demonstrar para os alunos a relação entre palco e platéia, a importância de eles tentarem moldar a estátua de forma que o público, ou seja, os demais colegas, conseguissem entender, compreender o mundo e a linha imaginaria que este estava tentando representar.
Como por exemplo, nesta dinâmica da estátua, os alunos se portaram todos virados para o mesmo lado em uma forma de semicírculo, para que facilitasse a visualização dos espectadores, construindo assim a experiência da expressão cênica entre palco e platéia. Portanto, através desta experimentação, vi o quanto, os jogos dramáticos são excelentes sugestões para serem desenvolvidos nas aulas teatrais, pois é uma ótima forma para proporcionarmos as crianças/alunos estímulos para que estes encontrem a porta certa para descobrirem a si mesmos e o mundo que os cerca, construindo expressões cênicas, que muitas vezes, não se vê, não se escuta, não se sente, mas se compreende pela arte teatral.

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

O JARDIM
O nosso corpo é como um jardim, um espaço onde o jardineiro de serviço é a nossa alma e onde podemos plantar todas as flores que vão passando pela nossa vida. Nessas flores que passam pela nossa vida, temos de tudo um pouco: flores lindas e coloridas que nos alegram, flores bonitas mas com espinhos que nos incentivam a seguir em frente depois duma picada, cactos secos e espinhosos que nos mostram que nem tudo são rosas, ervas daninhas que tentam estragar o jardim...Todas nos ensinam alguma coisa e têm o seu papel no nosso jardim. Os cactos e as ervas daninhas, são as que mais nos magoam, são aquelas que nos mostram que nem tudo na vida é bom e que há muita coisa má, mas ajudam em muito... As ervas daninhas por exemplo, devem ser arrancadas, mas não devem ser deitadas fora, devem ser enterradas e usadas como adubo que nos faz dar valor às outras flores, àquelas que têm raizes tão profundas que chegam ao nosso coração e que mesmo que não lhes dêmos atenção, elas sabem sempre compreender-nos, alegrar-nos e colorir a nossa vida.
Está nas nossas mãos arrancar as ervas daninhas e deixar florir o jardim à sua vontade sem limites...Somos nós que escolhemos como queremos o nosso jardim e somos nós que temos o dever e o poder de o podar à nossa imagem e à imagem da nossa alma...
Como é o vosso jardim???

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

quinta-feira, 28 de junho de 2007

Educar é tudo
Educar é...
Educar é ensinar a brincar
Educar é ensinar a crescer
Estar perto e participar
-e divertido, eu sei, pode ser

Educar é ensinar a pescar
A cantar, a confiar e a jogar
É indicar o caminho a seguir
É dizer não, é dizer sim, motivar
Acompanhar, dar carinho e mostrar
Que há limites pra tudo
Menos pros sonhos
Que a gente tem

Educar é relembrar e contar
As histórias que a gente aprendeu
É dar exemplo, é conversar
Sobre aquilo que aconteceu

Educar é ensinar a pensar
A entender, perguntar, querer ver
E também mostrar como é bom
Poder fazer algo pra se orgulhar
É elogiar, ficar junto e mostrar
Que educar é tudo
Tudo!
Pra melhorar o mundo
Que a gente tem.

quinta-feira, 21 de junho de 2007